
Tal como São Pedro e Santo André, Filipe era originário de Betsaida, na Galileia. Parece que gozava de certa intimidade com Jesus Cristo, pois foi a ele que o Senhor Se dirigiu no momento da multiplicação dos pães, e foi também por seu intermédio que os gentios se dirigiram a Jesus. Devemos a uma pergunta sua a resposta do Mestre: “Filipe, quem Me vê, vê o Pai.”
Segundo a tradição, Filipe tinha mulher e três filhas pequenas quando Nosso Senhor o chamou para o apostolado com o “Segue-me.” A partir desse momento, Felipe não viveu senão para Jesus e a sua causa.
Logo depois de ser chamado ao apostolado, viu seu amigo Natanael e comunicou-lhe a alegre notícia de ter encontrado o Messias. Sentia-se tão cheio da autoridade e força de Jesus, que às dificuldades que Natanael lhe colocou não responde senão com estas lacónicas palavras: “Vem ver.”
Além das três menções acima descritas, o nome de Filipe também figura entre os dos Apóstolos que esperavam o Espírito Santo. Segundo a tradição, morreu em Hierápolis, capital da Frígia.
São Tiago, chamado “o menor” para se distinguir do irmão de João Evangelista, era de Caná da Galileia, e primo de Jesus. Sua mãe, Maria, e seu pai, Cléofas (ou Alfeu), pertenciam à família de São José.
Este apóstolo foi o primeiro Bispo de Jerusalém, que governou durante 30 anos. Conquistou grande autoridade pela austeridade da sua vida, a sua oração assídua, e a observância escrupulosa da Lei. Tomou parte no Concílio Apostólico de Jerusalém. São Paulo refere-o antes de todos os outros quando menciona a sua visita a Jerusalém: encontrei “Tiago, Cefas, João, considerados as colunas” da Igreja (Gal 2, 9).
Escreveu uma carta aos hebreus convertidos da diáspora, espalhados pelos vários países do mundo. Tendo chegado a idade avançada, foi precipitado do pináculo do Templo, ficando com a cabeça esmagada.
Os nomes de São Filipe e de São Tiago são mencionados no cânone da Missa.