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13/5 –Nossa Senhora de Fátima

Quando, no mundo antigo, Deus queria punir um povo por causa dos seus pecados, enviava um profeta para o alertar. Nos nossos dias, tão corrompidos e conturbados, inclusive na Santa Igreja de Deus, perante tão apocalíptica situação, não bastava um profeta. Por isso, Ele quis enviar a sua própria Mãe para alertar os homens do perigo que correm, se não se converterem. Foi o que ocorreu em Fátima.

A Providência divina preparou os três humildes pastorinhos de Fátima para o encontro com a Mãe de Deus, por meio de um anjo – o Anjo de Portugal –, que lhes apareceu três vezes um ano antes da visita da celeste Senhora e lhes ensinou a rezar várias orações. O anjo disse-lhes: “Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz de vossas súplicas.”

Lúcia, Francisco e Jacinta estavam no campo no dia 13 de Maio, quando viram, sobre um arvoredo, uma Senhora “mais brilhante que o sol”, que lhes disse: “Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos no dia 13 a esta mesma hora. Depois direi quem sou e o que quero. E voltarei aqui ainda uma sétima vez. Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?” Os generosos pastorzinhos responderam pela voz de Lúcia: “Sim, queremos.”

Nossa Senhora disse-lhes então: “Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.” E acrescentou: “Rezai o terço todos os dias para alcançardes a paz para o mundo, e o fim da guerra.” Dizendo isto, voltou para o Céu.

A 13 de Outubro de 1930, o bispo de Leiria, D. José Alves Correia da Silva, houve “por bem declarar como dignas de crédito as visões das crianças na Cova da Iria […] e permitir oficialmente o culto de Nossa Senhora de Fátima.”

É de notar que Nossa Senhora pediu a crianças muito novas que aceitassem os sofrimentos que Deus quisesse enviar-lhes em reparação pelos pecados do mundo, e como súplica pela conversão dos pecadores . E alertou-os de que iriam ter muito que sofrer.

Sem a cruz de Cristo, não há santificação. Se Nossa Senhora pediu a estes humildes e frágeis pastorinhos que aceitassem tais sofrimentos naqueles tempos tão longínquos, em que a situação do mundo e principalmente da Igreja não tinha chegado ao extremo apocalíptico dos nossos dias, o que não nos pediria a nós? Felizmente, mostrou-nos o meio de o conseguir: a recitação diária do rosário, para alcançar a paz no mundo, na Santa Igreja e nas nossas almas.

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