O maior bem que possuímos é a vida, por isso todas as legilações, desde as mais primitivas, procuraram protegê-la.
Sobre a eutanásia, muito se fala, mas pouco se diz. Embora tentem separá-la da figura do mero suicídio e mesmo do chamado “suicídio assitido”, ela é , na verdade, um suicídio, cometido por causas supostamente humanitárias, mas que acabam por relativizar o amor que devemos ter à vida; passa assim, o poder público, a facilitar a morte de seus cidadãos e a chancelar o que podemos chamar a “cultura da morte”.
Em alguns países, como a Holanda, a eutanásia tem sido administrada a pessoas com mal de “Alzheimer”, e a menores de idade. Já houve casos de dependentes químicos e pessoas afectadas pela depressão, que puderam ser “eutanasiadas”, sob o simples argumento de que a vida se lhes pareceia insuportável.
O Estado, quando aprova a eutanásia, acaba por transformar em lei e pretende consagrar como direito, algo que é do harbítrio individual, ou seja da vontade livre do homem, a qual pode agir de maneira recta ou não, como provam os factos e a história.
No dia 21 de janeiro último, o Parlamento português aprovou a Lei da eutanásia, em sua especialidade, o que significa um passo a mais no caminho deste mal que deverá dentro em breve ser implantado no outrora católico Portugal. Mais uma lei que contraria o direito natural e que conduz o País, inevitavelmente, em sua marcha para o abismo.
A eutanásia, portanto, representa a desvalorização do maior bem que a humanidade possui e sem a qual não existiria, qual seja a Vida !
Por Heitor Buchaul