No dia 19 de Setembro de 1846, Nossa Senhora apareceu em La Salette, França, a dois pastorinhos, Maximino Giraud, de 11 anos, e Mélanie Calvat, de 15, que a viram sentada numa enorme pedra, no meio de um grande resplendor, com o rosto entre as mãos e chorando copiosamente. Quando se aproximaram, Nossa Senhora levantou-se e disse-lhes: “Aproximai-vos, meus filhos, não tenhais medo”. Depois, falando alternadamente em francês e no dialecto local, explicou-lhes que chorava pelos pecados da humanidade e convidou-os a rezar para que o braço do seu divino Filho não se abatesse sobre a Terra.
A Virgem apresentava-se com os trajes da região: vestido comprido, avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de camponesa. Tinha a cabeça coroada de rosas, que ladeavam o lenço e lhe ornavam o calçado. A luz da fronte brilhava como um diadema. Carregava aos ombros uma pesada corrente, enquanto outra, mais leve, lhe caía sobre o peito; desta estava suspenso um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado e do outro uma torquês, símbolos da Paixão.
Além da mensagem transmitida aos dois videntes pedindo oração e penitência pela humanidade, a Mãe de Deus confiou às crianças um segredo que devia ser enviado ao Papa.
Em 1852, o bem-aventurado Papa Pio IX aprovou a aparição, e reconheceu a origem celeste da mensagem, mas esta nunca foi divulgada pelo Vaticano.
O culto a Nossa Senhora de La Salette floresceu no século XX e, juntamente com as de Lurdes (1858) e de Fátima (1917), esta continua a ser uma das mais famosas aparições marianas dos nossos tempos.
