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16/7 – Nossa Senhora do Carmo

Esta festa foi instituída entre 1376 e 1386 pelos Carmelitas, sob o título de Comemoração da Beatíssima Virgem Maria, para celebrar a vitória da ordem contra os seus inimigos, após o Papa Honório III aprovar o seu nome e a sua constituição, em 30 de Janeiro de 1226.

Pouco depois de chegarem à Europa, os Carmelitas foram vítimas de muitos ataques dos adversários da ordem. Em 16 de Julho de 1251, a Santíssima Virgem apareceu ao Geral, São Simão Stock, que, angustiado, recorria a Ela, implorando-lhe o seu auxílio. Nossa Senhora entregou-lhe o Santo Escapulário, dizendo-lhe: “Recebe, dilectíssimo filho, este Escapulário da tua ordem, como sinal distintivo e marca do privilégio que obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de protecção sempiterna. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno”. Esta promessa era feita, não somente para os seus religiosos, mas também para todos aqueles que trouxessem o hábito da sua ordem.

Como prova dessa protecção, em 1316, a Santíssima Virgem apareceu ao futuro Papa João XXII, prometendo-lhe uma especial assistência para os que usassem o Escapulário do Carmo, comprometendo-se a tirá-los do Purgatório no primeiro sábado depois da morte. Esta promessa foi promulgada por aquele Papa na bula Sacratissimi uti Culmine, de 3 de Março de 1322.

Para participar desse privilégio, além de usar o Escapulário, a pessoa terá de viver castamente segundo o próprio estado, recitando as orações prescritas pelo sacerdote que lho tiver imposto.

Numerosos privilégios especiais foram concedidos pelos Papas a quantos usassem o Escapulário e fizessem parte de uma Confraria de Nossa Senhora do Carmo.

Esta festa, inicialmente própria dos Carmelitas, foi estendida a toda a Igreja pelo Papa Bento XIII em 1726.

Na carta que dirigiu a todos os Carmelitas em 11 de Fevereiro de 1950, em preparação do sétimo centenário da entrega do Escapulário a São Simão Stock, em 1251, o Papa Pio XII escreveu que, entre as manifestações da devoção à Santíssima Virgem, “devemos colocar em primeiro lugar a devoção ao Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, que, pela sua simplicidade, ao alcance de todos, e pelos abundantes frutos de santificação, se encontra extensamente divulgada entre os fiéis cristãos”.

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