Catarina nasceu em Génova, no ano de 1447. Embora desde criança quisesse tornar-se religiosa, seu pai obrigou-a a casar-se com um homem infiel, colérico e esbanjador.
Depois de cinco anos de um matrimónio triste, Catarina quis sair do seu isolamento e levar uma vida mundana. Acontece que era uma escolhida do Senhor e, no dia 22 de Março de 1473, teve uma iluminação interior e, pouco depois, uma visão de Jesus ensanguentado que provocaram nela uma conversão fulminante. Entregou-se a penitências extraordinárias e, acompanhada por algumas amigas, dedicou-se ao serviço dos doentes.
Por sua influência, o marido começou a dominar o seu carácter, converteu-se inteiramente e tornou-se terceiro franciscano. Em 1482, Catarina transferiu-se com ele para um local contíguo a um hospital, de cuja secção feminina foi nomeada directora. Quatro anos depois, ficou viúva.
A partir daí e até à morte, sofreu uma doença que os médicos mais competentes declararam ser de origem sobrenatural.
A doutrina dos seus escritos, principalmente sobre o Purgatório, é muito profunda e inteiramente conforme com as verdades da fé. Esse escrito valeu-lhe o cognome de Doutora do Purgatório.
Santa Catarina faleceu aos 63 anos, a 15 de Setembro de 1510. Foi canonizada por Clemente XII, em 1737.