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11/2 – Nossa Senhora de Lurdes

No dia 8 de Dezembro de 1854, o Beato Pio IX definiu solenemente que a Santíssima Virgem Maria foi preservada, desde a sua concepção, da mancha do pecado, e que por isso é Imaculada.

Quatro anos depois, a própria Mãe de Deus apareceu numa gruta cavada no rochedo de Massabiele, em Lurdes, pequena e quase desconhecida localidade nos contrafortes dos Pirineus franceses, para confirmar essa verdade de fé, dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição.” A partir de então, Lurdes transformou-se na metrópole da fé aonde passaram a acorrer multidões de fiéis de todo o mundo, para venerar Maria e suplicar-lhe os seus favores.

Com efeito, aparecendo 18 vezes a uma humilde adolescente, Bernadette Soubirous, Nossa Senhora recomendou-lhe, entre outras coisas, que rezasse pelos pecadores e pelo mundo, que está tão revolto, bradando: “Penitência, penitência, penitência!” Por indicação da Virgem, Bernadette cavou o solo da gruta com as mãos, fazendo surgir a milagrosa nascente que tantas curas operaria. Os milagres dessas curas são estudados com todo o rigor por uma equipa de médicos de fama universal, e só são reconhecidos os que não têm explicação médica, sendo portanto totalmente certos. Mais numerosas, porém, são as curas das almas, menos visíveis.

O mariólogo René Laurentin comenta assim a mensagem que se depreende das aparições: “O elemento principal é a manifestação de Maria na sua Imaculada Conceição. […] O resto é função deste primeiro elemento, e pode também resumir-se numa palavra: em contraste com a Virgem sem mancha, o pecado. […] Mas, inimiga do pecado, Ela é também amiga dos pecadores, não enquanto estão ligados às suas faltas ou se gloriam delas, mas enquanto se vêem esmagados por sofrimentos físicos e morais que são uma consequência do pecado. Reduzida à sua expressão mais simples, poderíamos sintetizar desta forma a mensagem de Lurdes: a Virgem sem pecado vem socorrer os pecadores. Para isso, propõe três meios: a fonte de água viva, a oração e a penitência.”


Foto: © FPS

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