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3/10 – São Francisco de Borja, confessor

Francisco de Borja nasceu em Gandia, Espanha, em 28 de Outubro de 1510. Sua mãe, Joana de Aragão, era neta do rei católico; Francisco era, portanto, bisneto de Alexandre VI (o Papa renascentista de má fama) e de Fernando V de Aragão. Nascido em solo manchado, purificou-o com as suas terríveis penitências e a sua cooperação para a reforma da Igreja e a expansão da Companhia de Jesus.

Aos 10 anos, Francisco perdeu a mãe e foi confiado a um tio materno, D. João de Aragão, Arcebispo de Saragoça. Entrou então para a corte de Carlos V, onde viveu como verdadeiro cristão. Este Rei deu-lhe a mão de D. Eleonora de Castro, portuguesa virtuosa e dama da rainha. O casal teve 9 filhos.

Em 1538, falecia a Imperatriz, considerada a mais bela princesa da Europa. O então Marquês de Lombay sofreu um choque tremendo e confiou a São João de Ávila o desejo de reformar a sua vida. Foi então nomeado Vice-Rei da Catalunha. Em 1543, com a morte do pai, tornou-se Duque de Gandia. Três anos depois, falecia-lhe a esposa. Santo Inácio admitiu-o então na Companhia de Jesus; em 1554, nomeou-o comissário geral da Companhia em Espanha, e dois anos depois confiou-lhe o cuidado das missões da Sociedade.

Em 1565, São Francisco de Borja foi eleito terceiro Geral da Companhia de Jesus. Durante os sete anos em que ocupou o supremo governo da Companhia, propagou as missões entre os infiéis, aumentou as províncias e aos 1000 Jesuítas existentes no começo do seu mandato foram juntar-se outros 2500. Em 1571, recebeu de São Pio V o encargo de acompanhar o Cardeal Alexandrino numa viagem às cortes de Espanha e Portugal. Esta viagem foi-lhe fatal; voltando a Roma, morreu poucos dias depois, no dia 30 de Setembro de 1572, vítima da obediência.


Foto: Juan Martínez Montañés [CC BY-SA 3.0]

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