Esta festa é relativamente recente. É de origem franciscana, e a sua divulgação deve-se, em grande parte, à pregação de São Bernardino de Sena. Com efeito, pode-se dizer que São Bernardino foi o iniciador do culto ao dulcíssimo nome de Jesus. No final dos seus sermões, mostrava ao povo uma bandeirola na qual havia gravado em letras de ouro o monograma JHS, e convidava todos os fiéis a prosternarem-se diante dela para venerarem o nome do Redentor do mundo. Em 1721, o Papa Inocêncio XIII estendeu essa devoção à Igreja universal.
Esta festa é normalmente celebrada em Janeiro, uma vez que no dia 1 se festejava a Circuncisão de Jesus. Ora, segundo o costume dos judeus, era nesse dia que se dava o nome aos meninos, como nos diz o Evangelho desse dia: “Ao oitavo dia, quando Ele foi circuncidado, deram-lhe o nome de Jesus, indicado pelo anjo antes de ser concebido no ventre de sua Mãe” (Lc 2, 21). Por isso, o catolicismo medieval celebrava os dois eventos como a Festa da Circuncisão de Cristo.
O nome de Jesus, que significa Salvador, fora indicado em sonhos a José, com o seu significado (Mt 21) e à Virgem Maria pelo anjo Gabriel, no episódio da Anunciação (Lc 1, 13-33).
O nome de Jesus está no cerne da oração cristã. Todas as orações litúrgicas são concluídas pela fórmula: “Por Nosso Senhor Jesus Cristo…” Ele está também no centro da ave-maria, que culmina com: “Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus”. O rosário está, pois, centrado no nome de Jesus, e tem o poder desse nome, diante do qual “todo o joelho se dobra, nos Céus, na Terra e nos Infernos” (Fil 2, 10).