Menu Fechar

28/6 – Festa do Sagrado Coração de Jesus

O culto ao Sagrado Coração remonta substancialmente aos Santos Padres, de modo especial a São Bernardo, delineando-se por obra de Santa Matilde, Santa Gertrudes e São Boaventura. Em seguida, por obra dos Jesuítas, do Beato Suso, de São Bernardino de Siena e, sobretudo, de São João Eudes (1601-1680), que obteve do Bispo de Rennes, em França, a celebração da festa. Este santo foi o primeiro a compor um ofício e missa em honra do Sagrado Coração de Jesus. Mas foi só depois das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque, em 1675, que a festa foi instituída. Aprovada para algumas dioceses por Clemente XIII em 1765, em 1856 o Beato Pio IX estendeu-a a toda a Igreja. No começo do século xx, o Papa Leão XIII consagrou todo o género humano ao Sacratíssimo Coração de Jesus. Pio XI elevou-a, em 1928, à categoria de festa de pimeira classe, com oitava e missa própria.

Aparecendo a Santa Margarida Maria no dia 27 de Dezembro de 1673, disse-lhe Nosso Senhor: “O meu divino Coração está tão abrasado de amor para com os homens, e em particular para contigo, que, não podendo já conter em si as chamas de sua ardente caridade, precisa de as derramar por teu intermédio, e de se manifestar a eles para os enriquecer com os seus preciosos tesouros, que Eu te mostro, os quais contêm a graça santificante e as graças salutares indispensáveis para os afastar do abismo da perdição; e escolhi-te a ti, como abismo de indignidade e ignorância, para a realização deste grande desígnio, para que tudo seja feito por Mim.”

Na aparição de Junho de 1675, comunicou-lhe a chamada Grande Promessa: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que a nada se poupou até se esgotar e consumir para lhes testemunhar o seu amor. E, em reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, pelos desprezos, irreverências, sacrilégios e friezas que têm para comigo neste sacramento de amor. Mas o que é ainda mais doloroso é que os que assim Me tratam são corações que Me são consagrados. Por isso te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento seja dedicada a uma festa particular para honrar o meu Coração, reparando a sua honra por meio de um acto público de desagravo, e comungando nesse dia para reparar as injúrias que recebeu durante o tempo em que esteve exposto nos altares. E Eu te prometo que o meu Coração se dilatará para derramar com abundância o influxo do seu divino amor sobre aqueles que Lhe renderem esta homenagem.”


Foto: william miranda andrade - Flickr [CC BY-SA 2.0]

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *