Antigamente, este dia era dedicado à festa do Imaculado Coração de Maria. A celebração de Nossa Senhora Rainha foi criada pelo Papa Pio XII em 1954, para que, por intercessão de Maria, se obtenha “paz entre as nações, liberdade para a Igreja, a conversão dos pecadores, amor à pureza e a prática da virtude”.
O título de “Rainha”, com que honramos a Virgem Mãe de Deus, não é um título novo que os fiéis queiram atribuir-lhe sem que lhe pertença por direito. Pelo contrário, sendo a Mãe do grande Rei, do sumo Rei, do eterno Rei do Universo, o título convém-lhe sumamente, porque Deus a criou Rainha do Universo. Ela é superior, em santidade e poder, a todas as outras criaturas, angélicas ou humanas.
Para nos convencermos de que o título de Rainha foi constantemente atribuído a Maria, basta conhecermos os escritos dos Santos Padres dos primeiros séculos da Igreja: Santo Atanásio, São João Damasceno, Santo Efrém e outros, que a invocavam e saudavam frequentemente assim.
Filha de sangue real, descendente de David, Ela deu à luz o próprio Rei dos reis, Jesus Cristo, de quem está sempre perto, seja em Belém, em Nazaré, no Calvário e também nos esplendores da glória eterna.
Ela é Rainha dos Anjos, Rainha dos Santos, Rainha do Céu e da Terra. Ela é a Rainha que o próprio Deus glorificou, dando-lhe o trono mais elevado na pátria celestial.
Respondendo ao voto unânime dos fiéis e dos pastores, o Papa Pio XII, pela encíclica de 11 de Outubro de 1954, instituiu a Festa de Maria Rainha, sancionando assim o culto que já todos os cristãos professavam no seu coração.