Festa instituída por São Pio V em acção de graças pela vitória em Lepanto contra os muçulmanos, em 1571, atribuída à recitação do rosário.
Era costume entre os nobres da Idade Média, como outrora entre os romanos, pôr na cabeça de quem se queria honrar uma coroa de flores. Estas eram oferecidas a título de vassalagem. Querendo honrar a Virgem Maria como nossa Mãe e Senhora, também a Igreja nos exorta a oferecer-lhe uma quádrupla coroa de rosas de orações, a que dá pelo nome de rosário.
No decorrer dos séculos, a própria Rainha dos Céus fez-se fiadora da eficácia desta excelente oração, concedendo inúmeras graças àqueles que a rezassem. É a ela que a Igreja atribui os seus maiores triunfos. Assim, foi por seu impulso e inspiração que São Domingos fez do rosário a arma poderosa para combater a heresia dos albigenses.
Os sumos pontífices atestam que “pelo rosário, todos os dias desce uma chuva de bênçãos sobre o povo cristão” (Urbano IV). “É a oração oportuna para honrar a Deus e a Virgem, como para afastar para bem longe os iminentes perigos do mundo” (Sisto IV). “Propagando-se esta devoção, os cristãos, entregues à meditação dos mistérios, inflamados por esta oração, começarão a transformar-se noutros homens, as trevas das heresias dissipar-se-ão e difundir-se-á a luz da fé católica” (São Pio V). “Para levar a cabo empresa tão difícil como é reconduzir a família à lei do Evangelho, um dos meios mais eficazes é a recitação do terço em família” (Pio XII).