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Italianos defendem a imagem de Jesus crucificado nas salas de aula

     O catolicidade do povo italiano está reagindo de um modo admirável à uma sentença anticristã do Tribunal Europeu de Direitos Humanos que proíbe os crucifixos nas salas de aula.

     O Tribunal pretextou que a presença de Jesus Crucificado constitui “violação da liberdade dos pais a educar seus filhos segundo suas convicções” e uma “violação da liberdade religiosas dos alunos”. 

     A iníqua decisão é inteiramente acorde com o espírito e as finalidades do processo de unificação européia.

     Nesse processo, a União Européia (UE) é a organização mais conhecida, e vem escondendo seu rosto anti-cristão e anti-europeu com artifícios verbais, textos legais obscuros e agindo de costas aos povos europeus. 

    Mas a católica Itália, desta vez, não se deixou ludibriar.

     A agência alemã kreuz.net  publicou farta informação sobre esta exemplar reação popular, sob o sintomático título:“Esta é a resposta ao Juiz turco de Estrasburgo!”  Em toda a Itália inicia-se uma competição para mostrar isso aos juízes de Estrasburgo.

     Por exemplo, o prefeito de San Remo, Maurizio Zoccarato, colocou uma cruz de dois metros no prédio da prefeitura e convidou todos os diretores de escolas a afixarem cruzes nas salas de aula. A cidade de San Remo encontra-se no extremo noroeste da Itália.

     Na cidade de Busto Arsizio, perto de Milão, a administração municipal hasteou a meio mastro as bandeiras da União Européia em frente aos prédios oficiais. 

 

Teatro Bellini de Catania, na Sicília com a cruz

     Um enorme crucifixo foi instalado diante da fachada do Teatro Bellini de Catania, na Sicília. A decisão foi do superintendente do Teatro Antonio Fiumefreddo. Ele declarou: “fique claro que nós não pretendemos esconder nossa Fé nem tirá-la dos muros, pelo contrário queremos nos mostrar orgulhosos dela”.

     A iniciativa, entretanto, foi criticada pelo vice-pároco da igreja de São Pedro e São Paulo de Catania, Pe Salvatore Resca, um dos poucos que aderiu à campanha contra Cristo, tal vez em nome de uma mal-entendida modernidade “ecumênica”. O sacerdote foi aplaudido pelaUnião dos ateus e agnósticos racionalistas. 

     Inúmeras comunidades italianas encomendaram novas cruzes para suas escolas.

     A cidade de Sassuolo, província de Modena no norte da Itália, encomendou cinqüenta novos crucifixos. Eles deverão ser pendurados em todas as salas de aula em que ainda não houver algum.

     O Ministro da Defesa Ignazio La Russa abordou o tema da defesa nacional espiritual em uma discussão de TV: “Todas as cruzes devem permanecer penduradas, e os opositores da cruz que morram, juntamente com essas instituições aparentemente internacionais!”

     A comunidade Montegrotto Terme com 10.000 habitantes – onze quilômetros a sudoeste de Pádua – anuncia em placas de néon: “Noi non lo togliamo” – “Nós não o tiramos”.

     O prefeito da cidade de Treviso, noroeste da Itália, resumiu a situação muito bem: “Encontramo-nos no reino da demência, essa é uma decisão, que clama por vingança. O tribunal deve processar a si mesmo pelo crime que cometeu!”

     O prefeito de Assis sugeriu que além dos crucifixos fossem colocados também presépios nas salas de aula. A piedosa prática do presépio foi concebida por São Francisco de Assis na Idade Média e agora está se aproximando a época de Natal.

     O prefeito da cidade de Trieste esclareceu que tudo permaneceria do jeito que está.

     A Câmara de Comércio de Roma ‒ Confcommercio, pediu que as lojas pendurassem crucifixos.

     Na comunidade Abano Terme – onde mora a ateísta militante finlandesa que reclamou do crucifixo – houve protestos em frente das escolas a favor da Cruz de Cristo. 

     Segundo a União dos ateus e agnósticos racionalistas ‒ que obviamente rejubila com a proibição anticristã ‒ Massimo Bitonci, prefeito de Cittadella aconselhou ao prefeito de Abano Terme revogar a licencia de residência da família Albertin, e advertiu que “se estas pessoas tivessem que passar por Cittadella poderiam encontrar suas fotos coladas nas paredes com o dizer “Wanted”. 

     O prefeito de Galzignano Terme na província de Pádua, Riccardo Roman, ordenou colocação imediata de cruzes em todos os edifícios públicos – não somente escolas, mas também na Prefeitura e museus.

     Dentro de duas semanas a polícia irá conferir se a ordem foi obedecida, caso contrário haverá uma multa de 500 Euros.

     O Prefeito Maurizio Bizzarri da comunidade de Scarlino no sul da Toscana impôs uma multa de 500 €uros para aqueles que retirem uma cruz dos prédios públicos.

     Na cidade de Trapani, no extremo oeste da Sicília, o presidente e o assessor do governo da província encomendaram 72 cruzes com recursos próprios.

     Na cidade de Nápoles uma pichação dizia: “Se V. arrancar a cruz, eu arranco a tua mão!”

 

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